segunda-feira, 25 de abril de 2011
A Obesidade Nos Cães e Gatos
A domesticação levou os cães, e os gatos a desfrutarem o conforto do nosso lar, mas também a compartilhar os nossos maus hábitos, como a ingestão de bons, e grandes pratos de comida.
A obesidade é uma doença multifatorial, em que a alimentação não é a única responsável, mas sim um conjunto de fatores associados, tais como: a idade, o sexo do animal, o seu modo de vida e a sua alimentação.
É considerada uma doença complicada de se tratar, e acarreta com ela outras doenças graves, tais como: a diabetes, patologias articulares, patologias cardíacas, hipertensão, dificuldades respiratórias, entre outras.
Considera-se um animal obeso, aquele que apresenta peso corporal 20% acima daquele que seria o peso corporal ótimo para cada espécie.
O ganho de peso ocorre, sempre que a ingestão excede o gasto, ou seja quando o animal consome mais energia do que aquela que utiliza.
Existem raças com maior risco, em que a proporção entre a massa gorda e a massa magra está aumentada. Como exemplo de raça de risco nos cães temos o Labrador. No caso dos gatos, as raças Abissínio e Siamês são raças mais magras, encontrando-se as outras com a mesma predisposição.
A esterilização (castração) nos animais tem grande influência para o ganho de peso, devido não só a uma alteração hormonal, mas também ao grande aumento do sedentarismo. Estudos revelam que a incidência da obesidade é de aproximadamente 15 % nos animais não esterilizados e de 32% nos animais esterilizados.
Os animais não têm capacidade de regular o seu consumo alimentar, temos que ser nós a fazer isso por eles. A ansiedade provocada por alteração da rotina diária ou por introdução de um novo animal, implica por vezes uma ingestão imediata de alimento, sem ocorrer a intervenção do fator saciedade.
Já que os cães e gatos, não sabem abrir a geladeira, ou abrir o armário para pegar comida, o que nós devemos fazer para auxiliá-los a contornar esta situação?
• A redução da ingestão diária ou escolha de alimento adaptado para redução de excesso de peso
• Exercício físico adequado
• Evitar guloseimas, não fornecer nenhum petiscos entre as refeições. Estas contêm por vezes tantas ou mais calorias, do que aquelas que o animal ingere na sua dieta diária.
O objetivo será sempre o de regular a saciedade e minimizar as dietas drásticas, favorecendo a massa magra.
Existem no mercado diversas marcas de alimentos para animais de ótima qualidade, e que devido à sua composição e apresentação física do alimento, permitem uma redução de peso. Também poderemos optar por dietas caseiras, mas são mais difíceis de preparar.
Antes de se iniciar qualquer tipo de dieta, teremos que convencer o dono do estado de obesidade de seu pet, este detalhe pode ser decisivo no início do tratamento(cão ou gato gordo não é sinônimo de bem tratado, e sim de dono preguiçoso, ou sem tempo de cuidar direito do seu animal de estimação), e só entao:
1. Ter em conta os benefícios na instituição de uma dieta
2. Determinar a quantidade de alimento em função do peso ideal e não em função do peso do animal obeso.
3. Avaliar previamente a dieta e a sua condição corporal
4. Determinar a quantidade de alimento ingerido, tendo em conta a idade, o sexo e o peso do animal.
5. Utilização de uma dieta baixa em calorias destinada à perda de peso.
6. Dividir a quantidade determinada para cada dia, se possível em três refeições
7. Reajustar a dieta, caso ocorra uma perda de peso inferior a 1% ou superior a 3% por semana.
8. Fazer com que o animal pratique exercício físico
9. Pesar o animal com regularidade
10. Alterar a dieta caso seja necessário
Evitar o jejum, principalmente nos gatos obesos, é muito importante. Deve assegurar-se que o gato obeso consuma pelo menos 60% das necessidades energéticas para o seu peso ideal. A lipidose hepática felina é uma doença que afecta principalmente gatos obesos e é complicada de tratar.
Em qual destas figuras se enquadra o seu animal?
domingo, 6 de março de 2011
Moda Cruel
É impressionante a insistência de alguns estilistas consagrados e de outros ainda em início de carreira em usar a crueldade para criar as suas coleções. Desta vez foi Pedro Lourenço, um garoto de 20 anos, filho de Gloria Coelho e Reinaldo Lourenço, que distante da consciência, da ética e da compaixão usou pele de raposa em peças de seu novo trabalho.
Ele apresentou a nova coleção nesta sexta-feira (4), durante seu terceiro desfile na escola de Belas Artes em Paris, o segundo dentro do line-up oficial da Semana de Moda Francesa.
Logo após a apresentação em Paris, ele disse que este foi um desfile “mais maduro”. Uma pena que a maturidade tenha chegado com absoluta inconsciência. Ele mostrou ainda peças em couro e lãs felpudas.
Fonte:ANDA (agência de notícias de direitos animais)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Por que chocolate pode ser mortal para cães?
Não adianta se deixar levar pelo rabo abanando e olhar guloso. Quando se trata de chocolate, o melhor é manter o doce bem longe de seu melhor amigo. O produto contém teobromina e cafeína, dois estimulantes que podem colocar o corpo dos cães em perigo.
Para a intoxicação por chocolate chegar a níveis tão graves, é preciso considerar a concentração das substâncias no produto, a sensibilidade do cão a estimulantes químicos e o seu peso – um quadradinho de uma barra de chocolate terá mais efeito em um chihuahua do que em um são bernardo, por exemplo.
De acordo com estudos, cem miligramas de teobromina e de cafeína por cada quilograma de um cachorro já são suficientes para ser letais. As diferentes concentrações dos estimulantes em cada produto, no entanto, podem dificultar a conta. Chocolates ao leite são menos perigosos do que chocolates puros, mas diferentes marcas também apresentam variações.
Os sintomas iniciais da intoxicação incluem salivação excessiva e dor de estômago, seguida de vômito e diarreia. A frequência cardíaca do animal também irá aumentar, e ele pode se tornar inquieto, nervoso e extremamente excitado – assim como uma pessoa sensível à cafeína quando toma muitas xícaras de café. Porém, uma frequência cardíaca irregular conduz a situações mais graves, como queda da temperatura corporal, letargia, espasmos musculares, convulsões e coma, levando à morte.
O grande conselho, portanto, é negar o chocolate ao seu cãozinho. “Melhor estar seguro do que arrependido”.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Kitty, a gatinha mochileira
"Um casal francês que está caminhando pelo mundo “foi adotado” por uma linda gatinha que ao que tudo indica compartilha com os novos donos o mesmo prazer pela aventura. Kitty foi encontrada no meio da estrada na Louisiana e nunca mais deixou Laetitia e Guillaume. Com 4 meses e meio faz parte da família desde o primeiro mês de vida quando mal enxergava. Muito inteligente fica na mochila sem coleira e salta de um saco para outro enquanto a dupla caminha. Ela nunca cai e quando se sente em perigo volta para um dos sacos. Muitas vezes caminha ao lado e imita o som de um corvo quando vê um! Kitty é vacinada e tem passaporte para voltar para França no final dessa grande aventura. Certamente é a primeira gatinha do mundo a caminhar 15.000 km ! "
Kitty é talvez a gata mais aventureira do mundo. O casal francês de exploradores, Guillaume e Laetitia, seus donos, até criaram um guarda-chuva, para dar sombra a Kitty. Ela muitas vezes sobe até ao ombro do dono para conseguir uma boa olhadela de cada novo cenário.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Perigos das pulgas
Todos pensamos em pulgas como sendo uma chateação - mordem pessoas e animais, causando coceira e protuberâncias vermelhas. Esta reação vem de uma substância na saliva das pulgas, e alguns animais reagem a isso mais fortemente que outros. Animais que desenvolvem uma sensibilidade a mordidas de pulgas (Dermatite Alérgica à Picada de Pulga ou DAPP), podem apresentar como sinais clínicos mais frequentes: prurido("coceira") cutâneo (localizado ou generalizado), eritema, máculas e pápulas crostosas. Os animais então esfregam-se, coçam-se, lambem-se e mordem-se gerando lesões secundárias de pele como feridas, crostas e alopecia. A base da cauda e a região dorso-lombar são as zonas mais afetadas, mas qualquer parte do corpo pode ser afetada. Pode desenvolver-se piodermite superficial ou profunda, dependendo da gravidade.
Além de serem irritantes, as pulgas podem trazer doenças. A pulga é portadora no seu trato digestivo de uma forma larvar do parasita intestinal - Dipilydium caninum. Quando a pulga é ingerida pelo cão ou gato (quando sente a picada e se mordisca), a pulga é digerida no estômago do animal e a larva progride até seu intestino onde se fixa, se alimenta e evolui para uma tênia adulta eliminadora de segmentos ovígeros que vão perpetuar o parasita e contagiar outros animais ou pessoas.
A pulga pode causar anemia quando em infestações massivas, pondo, em casos extremos, a vida do animal em perigo. Nestes casos, o tratamento exige para além do combate à pulga, a realização de transfusão de sangue acompanhada de tratamento médico.
Em alguns casos a pulga pode igualmente ser portadora de hemoparasitas (parasitas sanguíneos) responsáveis por casos de Anemia Infecciosa Hemolítica. Estas doenças sem um diagnóstico e tratamento adequados poderão por a vida do seu animal de estimação em perigo.
Já que as pulgas incomodam e podem ser prejudiciais à saude humana e dos animais de estimação, livrar-se delas é prioridade número um. Vamos manter nossas casa e nossos animaizinhos livres de pulgas.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
SUSPENSA VACINAÇÃO CONTRA RAIVA EM SP
Secretaria decide suspender vacinação contra raiva em SP
Animais vacinados vêm apresentando reações adversas.
Maior número de casos ocorre na capital e em Guarulhos.
Diante das reações adversas apresentadas por animais vacinados e notificadas à Coordenadoria de Controle de Doenças, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo decidiu nesta quinta-feira (19) suspender a campanha de vacinação antirrábica de cães e gatos. O anúncio foi feito pela secretária-adjunta da pasta, Clélia Aranda, na sede da secretaria, na Avenida Dr. Arnaldo, na região da Avenida Paulista.
Na capital e em Guarulhos, foram registrados sete casos de choque anafilático, a reação mais grave, em animais vacinados, dos quais seis morreram, sendo quatro gatos e dois cães. Em São Paulo, mais de 121 mil animais já foram imunizados. Entre os dias 16 e 17, foram notificados 567 casos de reações adversas, sendo que 38% foram eventos considerados graves pela secretaria, como prostração, anorexia, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias.
Em Guarulhos, cuja campanha foi suspensa já na semana passada, houve 40 reações adversas, entre 9 e 13 de agosto. No total, mais 42 mil animais foram vacinados. No interior, foram registrados quatro óbitos, mas os dados ainda são incipientes. A nova vacina antirrábica foi adotada pelo Ministério da Saúde neste ano e começou a ser distribuída aos estados no início deste semestre.
Apesar disso, para a secretária-adjunta, ainda não é possível associar as reações adversas com a aplicação da nova vacina. "Decidimos suspender a campanha de vacinação porque pretendemos fazer uma investigação mais aprofundada, para saber se os óbitos têm a ver com as vacinas. Não podemos falar ainda em substituição da vacina", afirmou Aranda.
Segundo a secretária-adjunta, nos anos anteriores não houve tantos casos relacionados à vacinação antirrábica notificados. "Por isso, decidimos suspender a campanha por precaução, mas precisamos descartar primeiro outras possibilidades. O choque anafilático pode acontecer, mas queremos saber se os eventos são proporcionais", disse.
Clélia Aranda afirmou ainda que a nova vacina é um produto licenciado no país desde 2003. "A formulação dela é produzida com uma tecnologia diferente, "uma tecnologia mais apurada". Segundo ela, desde 1998 não são registrados casos de raiva transmitida por cães no estado. "A nossa preocupação atual é com a raiva transmitida por morcego", disse.
A maior parte das reações tem sido observada em gatos e em cães de pequeno porte (até 6,5 kg de peso). Em São Paulo, 85,3% das reações adversas foram em gatos vacinados nos dias 16 e 17.
Animais paralisados
A gerente de vendas Marli Aparecido Alvarez, de 46 anos, relatou ao G1 que solicitou a ida de um agente do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) até a sua residência, em Artur Alvim, na Zona Leste da capital, para vacinar nove gatos, sendo três dela e seis da mãe dela, que mora ao lado.
"Quando cheguei em casa à noite (de quarta-feira), notei que os três estavam parados, mas pensei que fosse por causa do frio. Depois percebi que eles estavam com os olhos vidrados. Liguei para o pessoal do CCZ e eles confirmaram que a vacina estava dando problema", contou Marli.
Segundo ela, os agentes do CCZ recomendaram a ela que desse "gotinhas de dipirona" para os animais. Nesta quinta-feira, um veterinário do CCZ retornou à casa dela e aplicou uma injeção de corticóide no gato mais velho, de 15 anos. "Nos outros dois, não foi possível porque são mais novos. Chorei a noite toda de tanta preocupação", disse, ainda angustiada com o estado de saúde de seus bichos de estimação.
Assista o vídeo em:
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/08/secretaria-decide-suspender-vacinacao-contra-raiva-em-sp.html
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Agosto é mês de cachorro louco
Na noite de 6 de junho de 1885, a vacina anti-rábica foi aplicada pela primeira vez em um ser humano, através do trabalho de Pasteur. Após todos estes anos, mantém-se latente em meio a população dúvidas em relação a raiva, uma doença muitas vezes confundida com lenda. A idéia que todos reproduzem é que agosto é o mês do "cachorro louco".
Para o veterinário Antonio de Oliveira Lobão, o vírus da raiva pode atingir os cães em qualquer época do ano. A fama de que agosto é um mês onde os casos se acentuam tem do ponto de vista médico, certo fundamento. Segundo Lobão, durante os meses de maio, junho e julho, é verificado maior incidência de promiscuidade entre os animais, ocasionando brigas entre eles.
Estas agressões estariam relacionadas com a difusão do vírus da forma mais extensa, culminando no mês de agosto - o vírus geralmente permanece incubado de 14 a 60 dias.
Ao contrário do que a opinião pública imagina, a raiva não é uma doença que atinge somente os cães, mas todos os mamíferos de um modo geral. Dentro do perímetro urbano, são detectados em números maiores os casos de raiva em cães, no entanto, também são registrados contágios através de outros animais domésticos como o gato.
Um dos sintomas da raiva ou a hidrofobia tem duas explicações. Uma estaria relacionada ao fato das pupilas do animal raivoso ficarem dilatadas, o que determina que qualquer contato com a luz, deixa o animal incomodado. "Quando vai beber água, o reflexo da luz constrange o cachorro", ressaltou Lobão. Por sua vez, a segunda explicação estaria relacionada com a paralisia dos músculos da garganta que também atinge o animal raivoso, neste caso, o cão evita a água porque tem sede e não consegue beber.
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